“Para a confecção deste trabalho, Waldorf realizou uma chamada aberta para a escuta de relatos de pessoas trans com experiências abusivas no âmbito da psicanalise, tocando sobretudo em questões de gênero, mas também raça e classe. As cenas foram criadas pela artista, que se coloca na posição de analista e analisante. Além das histórias coletadas, entram em cena a vivência da própria artista, que atua na clínica psicanalítica e se identifica como pessoa não binária, citações de escritos e falas públicas de psicanalistas renomados tidos como progressistas, mas que possuem visões danosas e limitantes sobre questões relativas a gênero. De maneira flagrante, essas práticas são expostas e denunciadas pela obra, que encontra outras leituras em figuras representadas nas falas des analisantes.”
(Érica Burini)
Trabalho exposto no Ateliê 397 "Bora Lá", 2023.
Duração do vídeo: 00:28:00



